Capixaba revela ter se emocionado com o carinho dos fãs dos Cavaliers, diz não querer pensar ainda num possível encontro com o Cleveland em finais e estará acompanhando o Golden State na noite desta segunda-feira, dia 22, em Atlanta. Número 18 foi o escolhido
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Atlanta (EUA) – Anderson Varejão agora veste amarelo e azul. O ala/pivô vai usar o número 18 no Golden State Warriors, sua nova equipe na NBA. Depois de ser envolvido pelo Cleveland Cavaliers numa troca que culminou na sua dispensa pelo Portland Trail Blazers, o capixaba assinou até o fim da temporada com a franquia de Oakland e se juntará ao grupo em Atlanta na noite desta segunda-feira, dia 22, quando os Warriors enfrentam os Hawks às 22h (horário de Brasília) – transmissão ao vivo pelo canal SporTV para todo o país.
O carinho dos fãs dos Cavaliers, por onde ficou quase 12 anos, emocionou o ‘Wild Thing’, uma relação que ‘nunca vai se apagar’. Cobiçado por equipes como Oklahoma City Thunder, Dallas Mavericks, Atlanta Hawks e San Antonio Spurs, pesou na escolha pela mudança para a Califórnia também as amizades. Já falando como jogador dos Warriors, onde vai usar a camisa 18, Varejão destacou a alegria dos ‘Splash Brothers’ e se mostrou feliz por poder reeditar a parceria com Leandrinho Barbosa.
Relação com o Cleveland Cavaliers
– Foram 12 anos e isso é uma história, uma vida, não se apaga. Desde o meu primeiro dia em Cleveland, todos me receberam de braços abertos, com carinho e respeito. Os fãs foram maravilhosos, me ajudaram muito, estiveram sempre ao meu lado e sempre fiz de tudo para retribuir isso a eles. Fiz muitos amigos e tenho que agradecer a cada um, aos funcionários, dos mais simples à diretoria, à franquia, companheiros, técnicos, todos os profissionais, imprensa e aos fãs, por terem me ajudado, por ter vivido os melhores anos da minha vida.
Troca / Dispensa do Cleveland
– Não imaginava, mas aconteceu e eu tenho que entender. Não esperava que fosse acontecer, claro que fiquei triste, mas foi feito o que julgaram ser o melhor para o time. Prefiro pensar, como falei, que isso é parte do negócio, porque é mesmo. Aconteceu e o lado emocional não pode interferir.
Demonstrações de carinho dos fãs
– Sabia que existia um carinho dos fãs por mim, pela relação que sempre tivemos, mas nesse momento, com tudo o que aconteceu… Foi algo sensacional. Difícil até achar as palavras certas para dizer o quanto que tudo o que vi e li mexeu comigo. Nunca duvidei do carinho deles por mim. Vi um vídeo de um menino chorando quando o pai contou sobre a minha troca. Deu um ‘nó’ na garganta. Quando falamos de um fã, falamos de carinho, de respeito, de emoção. Ali não era só um fã, era uma criança, um menino, um sentimento puro… Me emocionei muito. Li todas as mensagens, e-mails, cartas, vi todos os vídeos, e foram muitas, milhares. Foi um conforto, uma maneira de me ocupar um pouco. Sabia que era querido, os fãs sempre me fizeram saber disso, mas confesso que fui surpreendido. Vou levar esse amor comigo para sempre.
Reações / Possível revolta dos fãs
– Não sei, mas espero que não fiquem chateados. Que eles entendam… A minha saída foi uma escolha do Cleveland, preciso dar continuidade ao meu trabalho, o Golden State me procurou, quer apostar em mim e, a partir de agora, vou me dedicar e fazer o meu trabalho da melhor maneira para ajudar os Warriors. A minha relação com a cidade e com os fãs, é algo que nunca vai se apagar. Nunca escondi a minha vontade, mas houve uma negociação e vou vestir outras cores. Sou um profissional, a minha carreira não podia parar.
LeBron e os outros companheiros
– Falei com praticamente todos depois que foi anunciada a troca. Alguns me ligaram, outros me mandaram mensagens, é um grupo de amigos. Sobre o LeBron… A nossa amizade vai continuar. É legal ouvir o que ouvi dele, que me considera um irmão, prezo muito por isso. Vivemos muitas coisas juntas e o respeito que temos um pelo outro é muito grande.
Golden State Warriors
– Queria ir para um time com chances de brigar por título. Mas também queria jogar. Fiquei muito feliz de ver o interesse de vários times. Agradeço ao Warriors pela oportunidade que está me dando e uma das coisas que pesou bastante na minha escolha foi a amizade que tenho com alguns jogadores da equipe, como Livingston e Speights, com o Luke Walton, assistente, pois joguei com eles em Cleveland, e com o Leandrinho. Golden State é uma franquia vitoriosa, atual campeã e que está fazendo uma temporada muito boa. Vai ser uma experiência única, com certeza, estarei ao lado de vários jogadores de muito talento, que são decisivos, como Curry e Klay Thompson, que jogam com muita alegria, Dreymond Green, Iguodala… Acho que será divertido. Respeito muito o Steve Kerr e espero me entrosar o mais rápido possível, entrar no ritmo da equipe e poder colaborar.
Parceria com Leandrinho
– Falamos rapidamente. Vai ser muito bom voltar a jogar ao lado dele, ter um brasileiro no mesmo time. Ele estava empolgado, ficou feliz e eu estou animado. Nos conhecemos há bastante tempo de Seleção Brasileira, vamos estar juntos e, com certeza, ele vai me ajudar muito nessa minha adaptação na Califórnia.
Possível final contra os Cavaliers
– Pode acontecer… Mas acho que, para pensar em final, primeiro é preciso vencer muitas etapas, chegar à pós-temporada, às séries de playoffs… Mas não quero pensar nisso, pelo menos não agora. Agora sou jogador do Golden State, falta pouco mais de um mês e meio para o fim da temporada regular e o meu foco está em me adaptar e ajudar a equipe. Meu campeonato agora é no Oeste e quero dar um passo de cada vez. Claro que o objetivo chegar à final, quero lutar por um título e o Cleveland é uma equipe com enorme potencial, uma das fortes candidatas, mas não estou pensando nisso agora.
Magnano ‘sugeriu’ mudança de equipe
– Achei normal, entendo a preocupação dele, porque está sempre pensando no melhor para a Seleção Brasileira. Ele sabe da importância de todos estarem saudáveis e jogando, de estarem bem em suas equipes.
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