BRASILEIRO ENTROU NA RAIA SEM CHANCES DE BRIGAR POR UM LUGAR NO PÓDIO E FINALIZOU OS JOGOS OLÍMPICOS NA NONA POSIÇÃO GERAL. CARIOCA BRASILEIRO TEVE PROBLEMAS COM O EQUIPAMENTO DISTRIBUÍDO PELA ORGANIZAÇÃO
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WEYMOUTH (INGLATERRA) – A presença na ‘Medal Race’ (Regata da Medalha) só foi confirmada no último dia, no domingo, dia 5. E veio como uma recompensa à persistência e ao esforço, diante de tantas dificuldades que Ricardo ‘Bimba’ Winicki enfrentou com seu equipamento, na raia olímpica de Weymouth (distante 250kms de Londres). Na manhã desta terça-feira, dia 7, o carioca terminou a regata final na quinta posição e ratificou o nono lugar na classificação geral dos Jogos Olímpicos de Londres-2012. A primeira impressão havia sido muito boa, apesar da falta de ventos no período de treinamentos com o material que foi distribuído pela organização. Mas foi com o início da competição que o carioca viu que sua caminhada olímpica seria complicada. Embora a regra seja clara em relação à proibição de troca de material (exceção feita no caso de quebras), alguns competidores conseguiram trocar pranchas e quilhas, obtendo vantagens, o que não foi o caso do brasileiro. Bimba lembra que, há quatro anos, em Pequim, houve um sorteio do material com a presença dos chefes de equipe, o que não aconteceu em Londres.
– Treinei no primeiro dia com o holandês e andei melhor que ele. Ele trocou de prancha e, no dia seguinte, andamos juntos, andei bem, mas foi mais difícil. Aí ele trocou de quilha. Eu não sabia que ele estava trocando o material, qualquer tipo de troca era proibida, a menos que houvesse quebras. Eu estava satisfeito com o material, apesar de saber das limitações, já que não havia quebrado nada, por isso nem pensei em troca. Depois foram seis dias sem vento, só soube que todos estavam trocando depois que o campeonato já havia começado, fiquei com medo até de trocar por algo pior, já que outros bons atletas, como o espanhol e o português, tinham equipamentos bem piores. Em Pequim, houve um sorteio público do material, com a presença dos chefes de equipe, aqui não houve isso e achei esquisito o comportamento de alguns atletas, que não foram para a água, quando todos queriam ir para a água para fazer ajustes.
Somente na última sexta-feira, dia 3, após seis regatas disputadas e em situação bem complicada, que Bimba conseguiu fazer a troca da quilha de sua prancha. Naquele momento, o carioca estava na 14ª posição na classificação geral, e com resultados ruins, em que figuravam 21ª e 22ª posições. Com quilha nova nas últimas regatas, Bimba acumulou resultados semelhantes aos dos medalhistas de prata e bronze do campeonato (o britânico Nick Dempsey e o alemão Toni Wilheim, respectivamente), sem falar na quinta posição na ‘Medal Race’, à frente dos mesmos.
– Ser 14º ou último, daria no mesmo. A condição de vento em Weymouth nessas Olimpíadas foi a condição dos meus sonhos e nunca havia feito largadas tão boas como aqui. Largava com vento limpo, no tempo certo, mas a regata andava e eu ficava para trás. Somente no quarto dia de regatas eu entrei nos Jogos, tive resultados excelentes e estava claro para mim que eu tinha condições de brigar por medalhas – lamentou Bimba, que chega ao Rio de Janeiro na manhã do próximo sábado, dia 11.
Em sua quarta participação em Jogos Olímpicos (esteve em Pequim-2008, Atenas-2004 e Sydney-2000), Bimba agradeceu o apoio de entidades e patrocinadores, fundamentais para que tivesse a melhor preparação possível para a competição, e lamentou, uma vez mais, que a regra não tenha sido respeitada.
– É frustrante a sensação de saber que tudo deu certo até o início das regatas, ganhei 6kgs, algo que persegui por quatro anos, controlei a ansiedade das largadas, controlei o emocional, estava muito motivado e confiante. Larguei bem, velejei na minha melhor condição de vento. Tive um suporte incrível da minha equipe, que esteve completa neste evento, pela primeira vez na minha carreira. Tive apoio do COB e da CBVM, recebi tudo o que solicitei em termos de testes, eventos, treinos, ciência do esporte, enfim, sabíamos que o material tem peso decisivo no campeonato, 95% é equipamento, e é uma pena não terem levado a sério a proibição de troca de material durante as regatas. Uns trocaram, outros não, e isso acabou favorecendo alguns – afirmou o carioca, dono de três medalhas de ouro em Jogos Pan-Americanos (2011/2007/2003) e de um título do Campeonato Mundial (2007).
Em Pequim-2008, Bimba finalizou em quinto lugar. Em Atenas-2004, o melhor resultado até hoje, com o quarto lugar. Em Sydney-2000, na estreia em Jogos, o brasileiro ficou na 15ª posição.
RICARDO ‘BIMBA’ WINICKI É ATLETA PATROCINADO POR OI/OI FUTURO, TIME RIO E BRADESCO
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